sábado, 5 de outubro de 2019




Você sente raiva?

Bert Hellinger fala que existem seis tipos de raiva.

A primeira é quando alguém me agride ou me faz uma injustiça, e eu reajo com indignação e raiva. Essa raiva permite que eu me defenda ou me imponha com energia. Ela me capacita para agir, é positiva e me fortalece.
A segunda é quando fico enfurecida porque deixei de exigir ou pedir o que eu poderia ter tomado. Em vez de me impor, me zango com as pessoas de quem não tomei. Essa raiva paralisa, incapacita e enfraquece.
A terceira é quando fico com raiva de alguém porque lhe fiz mal, mas não quero reconhecer isso. Com essa raiva, eu me defendo das consequências dessa culpa e a empurro para a outra pessoa.
A quarta é quando alguém me dá tantas coisas grandes e boas, que não consigo retribuir. Isso é realmente difícil de suportar. Então me volto contra o doador e suas dádivas, ficando zangada com ele. Essa raiva se manifesta como recriminação, por exemplo, dos filhos contra os pais.
A quinta se trata de algumas pessoas que têm uma raiva que adotaram de outras contra terceiros. Num grupo, por exemplo, quando um membro reprime sua raiva, depois de algum tempo um outro membro se enraivece, geralmente o mais fraco, que não tem absolutamente nenhum motivo para isso.
A sexta raiva é virtude e habilidade: uma força de imposição, alerta e centrada, que responde a emergências e que, com ousadia e saber, enfrenta inclusive o que é difícil e tem poder. Essa raiva é destituída de emoção. Quando é preciso, também inflige algum mal ao outro, sem medo e sem maldade: é a agressão como pura energia. Resulta de uma longa disciplina e de um longo exercício, mas é possuída sem esforço. Essa raiva se manifesta como ação estratégica.





Autismo - Constelação Sistêmica Familiar
No trabalho com as crianças autistas, observei uma dinâmica similar à da esquizofrenia. Nas famílias com uma criança autista também se mostrou que essa criança precisa estar identificada comum assassino e uma vítima.
Quando numa constelação este pano de fundo veio à luz da reconciliação entre o assassino e a vítima foi conseguida, houve melhoras surpreendentes nas crianças autistas. E o movimento que cura veio, em primeira instância, dos agressores.
Segundo Bert Hellinger
Livro: O Amor do Espírito




“Como ajudantes, temos a ideia de que devemos, a qualquer preço, manter uma pessoa viva e ajudá-la a ter uma vida feliz. Entretanto, ela está entregue a outras forças, diante das quais nossos esforços fracassam. Ao invés de nos vermos apenas diante da pessoa que busca ou necessita da nossa ajuda, olhamos para além dela. De repente, sentimos que há outras forças em ação, que são maiores que nós. Aí nos acalmamos. Muitas vezes, também conseguimos olhar de outra maneira para a criança, sem preocupações.”
Bert Hellinger em Ordens da Ajuda









Segundo Bert Hellinger:


"... tornou-se claro que o professor perde força ao olhar apenas para o problema. Por outro lado, quando olha para o aluno, enxerga seus pais por trás dele e respeita a sua história familiar, bem como as condições sob as quais a criança cresceu, está em sintonia com o destino da criança e de sua família. Ao mesmo tempo, é capaz de sentir seus próprios pais atrás de si e respeitá-los. Dessa forma, também está conectado à sua força. Assim, o professor se mantém em sua própria tarefa e obtém a confiança necessária dos pais. Apenas dessa maneira se torna possível para ele ensinar os alunos. Ele deixa o aluno e seus pais com sua dignidade e assume sua própria dignidade em um lugar adequado como professor."










Ordens para si mesmo

Quando negamos a autoridade dos pais ou daqueles que nos cuidaram, ficamos presos a uma energia infantil, com dificuldade para dar e aceitar ordens. Principalmente as ordens que damos para nós mesmos. Conforme ficou registrado na psique a forma como foram transmitidas as ordens na infância (violência, descaso, coação, chantagem, vitimismo, suborno, ausência), agimos da mesma forma conosco. Nos torturamos, fingimos, enganamos, ameaçamos, fugimos...

 Assim, boicotamos o regime, a prosperidade, a saúde, o estudo, os bons relacionamentos, a espiritualidade, o crescimento profissional... Simplesmente não seguindo as ordens que sabemos fundamentais para nós mesmos.

Se faz necessário entrar num acordo com este passado. Fazer as pazes com os nossos cuidadores. Pegar a criança ferida e curá-la. E também estabelecer limites para este rebelde interior. Se você quer ser feliz, em algum momento terá que agir com autoridade. 

Que venha com amorosidade, esta autoridade. Amorosidade que você gostaria de ter recebido, quando pequeno. Mas não se esqueça: também a firmeza se faz necessária. A firmeza também é uma forma de demonstrar amor.

Alex Possato







O que é ”TOMAR A MÃE” para ter SUCESSO? 

Por: Bert Hellinger


Ir ao encontro e tomar a nossa mãe

O próximo evento decisivo (depois do nascimento) e o próximo sucesso é o movimento em direção à nossa mãe, agora como contrapartida a nos oferecer o seu peito e a nos alimentar.

Ganhamos a vida dela novamente com o seu leite, desta vez do lado de fora. Qual é a qualidade do sucesso aqui que nos prepara para os futuros sucessos, tanto na vida como no trabalho?

Ao tomar a mãe como a fonte de nossa vida, com tudo o que flui através dela para nós, tomamos nossa própria existência; na medida em que tomamos a nossa mãe, aceitamos nossa vida como um todo.

Este tomar é ativo.

Precisamos sugar para seu leite fluir. Precisamos chamar para que ela venha. Precisamos nos alegrar com o que ela nos dá e mostrar isso ao mundo.

Através dela nos tornamos mais ricos.

Mais tarde na vida vemos que aqueles que tiveram sucesso pleno tomaram sua mãe exatamente assim, e tornaram-se felizes e vitoriosos.

Em geral, como nos relacionamos com a nossa mãe é como nos relacionamos com a vida, incluindo aí a vida profissional.

Se nós rejeitamos a nossa mãe, nós também rejeitamos a vida e o trabalho. E, na mesma medida, trabalho e a vida nos rejeitam.

Seguindo este mesmo movimento, as pessoas felizes em relação à sua mãe amam o trabalho e a vida. E assim como sua mãe dá a elas cada vez mais, à medida que dela tomam com amor, com a mesma intensidade, sua vida e seu trabalho dar-lhes-ão sucesso.

Aqueles que têm reservas sobre suas mães, também têm reservas sobre a vida e a felicidade. Assim como suas mães se retiram deles como resultado de suas reservas e da rejeição, a vida e o sucesso se retiram também.

Onde nosso sucesso começa? Ele começa com a nossa mãe.

Como o sucesso chega a nós? Quando nossa mãe é bem-vinda e quando a honramos como nossa mãe, o sucesso chega.






“Eu liberto meus pais do sentimento de que já falharam comigo. Eu liberto meus filhos da necessidade de trazerem orgulho para mim. Que possam escrever seus próprios caminhos de acordo com seus corações, que sussurram o tempo todo em seus ouvidos.
Eu liberto meu parceiro da obrigação de me completar. Não me falta nada, aprendo com todos os seres o tempo todo.
Agradeço aos meus avós e antepassados que se reuniram para que hoje eu respire a vida.Libero-os das falhas do passado e dos desejos que não cumpriram, conscientes de que fizeram o melhor que puderam para resolver suas situações dentro da consciência que tinham naquele momento. Eu os honro, os amo e reconheço inocentes.

Eu me desnudo diante de seus olhos, por isso eles sabem que eu não escondo nem devo nada além de ser fiel a mim mesmo e à minha própria existência, que caminhando com a sabedoria do coração, estou ciente de que cumpro o meu projeto de vida, livre de lealdades familiares invisíveis e visíveis que possam perturbar minha Paz e Felicidade, que são minhas únicas responsabilidades.
Eu renuncio ao papel de salvador, de ser aquele que une ou cumpre as expectativas dos outros. Aprendendo através, e somente através do AMOR, eu abençoo minha essência, minha maneira de expressar, mesmo que alguém possa não me entender.
Eu entendo a mim mesmo, porque só eu vivi e experimentei minha história; porque me conheço, sei quem sou, o que eu sinto, o que eu faço e por que faço. Me respeito e me aprovo.

Eu honro a Divindade em mim e em você. Somos livres."


(Essa antiga bênção foi criada no idioma Nahuatl, falado desde o século VII na região central do México. 
Ela trata de perdão, carinho, desapego e libertação.)






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