sábado, 5 de outubro de 2019

Bert Hellinger fala da pessoa TRIFÁSICA (transtorno-Bipolar) e outros temas



O transtorno Bipolar é um transtorno caracterizado por dois ou mais episódios de alteração do humor onde o nível de atividade do sujeito está profundamente perturbado, sendo que este distúrbio consiste em algumas ocasiões de uma elevação patológica do humor e aumento da energia e da atividade (hipomania ou mania) e em outras, de um rebaixamento patológico do humor e de redução da energia e da atividade (depressão). 

Para Bert Hellinger o  distúrbio bipolar é uma doença sistêmica ou seja, encontra-se no campo familiar do paciente. O bipolar identifica-se com alguma caso muito grave de assassinato, morte,tragédia acontecidos em sua família. A questão é que o Bipolar identifica-se  tanto com a vítima  quanto com o agressor. Adota os sentimentos tanto do inocente como do agressor e ambos ficam conectados em seu ser. Apesar das duas consciências estarem conectadas não significa que elas estão conciliadas. É daí que surge o conflito, e  este conflito fica "vibrando" com duas consciências opostas, que não são suas. Então passam a ser 3 consciência em uma única pessoa. 


É difícil uma pessoa suportar essas  consciências, e quem chega a esse limite, podemos considerar "trifásico". São os casos mais graves de bipolaridades. Num dos polos ou das fases há uma tendência ao suicida, que as constelações podem auxiliar, desde que o cliente se entregue e queira se curar.



http://psych-kconstelacao.blogspot.com.br/2012/07/transtorno-bipolar-na-visao-da.html

Fonte: claudiane tavares







A TRANSMISSÃO TRANS-GERACIONAL FAMILIAR




Estudos que abordam a repetição de histórias vivenciadas pelas famílias de origem, 
e que são transmitidas ao longo das gerações, trazem algumas problemáticas no que 
se refere a conteúdos  disfuncionais  não elaborados pela família.

 Uma destas 
problemáticas se refere ao surgimento do adoecimento psíquico em um ou 
mais membros da família, sendo perpetuado por gerações. O grupo familiar é
 composto a partir do casal, e a partir daí ocorre uma interação entre várias 
pessoas e diversas gerações, construindo-se assim um caminho para 
transmissão psíquica. 

As mudanças nos sistemas de transmissão psíquica
 e socioculturais, assim como suas feridas, trazem um lado negativo, que é
 aquilo que fica oculto, não dito ou “mal dito”, atravessando as gerações
 em um processo transgeracional. Quando é marcada pelo negativo, 
observamos que o que se transmite é aquilo que não pode ser 
detido é o que não encontra registrado no psiquismo dos pais e
 é depositado no psiquismo da criança: os lutos não realizados, os 
objetos desaparecidos sem traço nem memória, a vergonha, as
 doenças e a falta.

Para Piva o processo da transmissão constitui-se em uma obrigação 
de trabalho psíquico, tanto para o indivíduo, quanto para o grupo, e 
desenvolve-se através de um trabalho de elaboração, de ligação, na
 medida em que uma geração consegue transformar aquilo que 
recebe, apropriando-se do herdado, desde sua própria vivência e
 perspectiva. Este processo permite que cada geração possa situar-se
 em relação às outras, bem como inscrever cada sujeito em uma categoria
 como pertencente a um grupo, dono de uma história e de um lugar. 
Porém, quando o herdado é apenas acatado, sem elaboração, tem 
grande chance de cometer à repetição. Partindo-se desta ideia, 
o presente estudo acerca da problemática apresentada fez-se
 importante no sentido em que objetivou conhecer, sob o 
olhar transgeracional, os padrões comportamentais transmitidos
 entre as três gerações de uma mesma família, que podem 
influenciar no seu adoecimento psíquico.

Além da estrutura familiar, também acrescenta importantes conceitos, 
como os subsistemas, fronteiras e hierarquias. Cada indivíduo na família
 pode tomar parte de diferentes subsistemas de acordo com as funções 
que exerce, como por exemplo, o subsistema conjugal, formado pelo casal,
 na função de marido e mulher, parental, na função de pai e mãe, e o 
subsistema fraternal, constituídos pelos filhos na relação entre irmãos. 

Estes subsistemas se organizam através de fronteiras, tendo a função de
 proteger a diferenciação dos sistemas, definindo quem participa, quando
 e de que forma. No decorrer do ciclo vital, os diferentes papéis podem ser 
vivenciados, como por exemplo, o papel de filho, de irmão, de cônjuge, 
de pai, etc. Estudar os fenômenos identificados no processo de perpetuação
 familiar é também fundamental para o entendimento do funcionamento
 e da dinâmica das relações familiares. 

Assim, a transmissão familiar é 
definida por Wagner e Falcke como uma forma de estudar diferentes 
padrões familiares que se repetem de uma geração a outra, mesmo 
sem a compreensão das pessoas envolvidas. Este padrão é definido a
 partir dos legados, valores, crenças, segredos, ritos e mitos que se
 perpetuam e fazem parte da família. Cada família traz consigo um 
mandato transgeracional cujo patrimônio ou legado compreende tanto 
elementos positivos quanto negativos. O patrimônio ou legado é o 
mandato transgeracional que transita entre as gerações, na dimensão 
psíquica, e que, na maioria das vezes, se passa em nível inconsciente.
 A herança recebida de uma geração cria obrigações em relação ao seu
 doador. Nesse sentido, o legado seria transmitido de forma positiva, 
assegurando a sobrevivência da família e da espécie. O aspecto negativo
 do legado seria aquela em que o patrimônio é sobrecarregado de
 conteúdos disfuncionais.


Cristiane Félix da Silva
Silvia Pinheiro Dutra


ENSINAMENTOS DA PRÁTICA DAS CONSTELAÇÕES
Os Bloqueios, As Doenças ou Distúrbios

Nessa prática, documentada em DVDs, Hellinger sistematizou um modo de ver os 
distúrbios e as doenças. Observou que as dificuldades e conflitos são da família, na 
comunidade de destino onde nascemos e estamos, portanto sempre “emaranhados” 
nessa história. A história de cada um dentro do contexto peculiar.
As doenças são olhadas como sinais de “desordem” na alma da família. Alguém está fora
 de seu lugar. A mesma dinâmica básica dos sintomas dos distúrbios resulta em 
diversas doenças. Não interprete como DNA, não conclua como “Ah! Tá bem. É assim
 mesmo” e não diga que não tem importância. As ordens do amor dizem respeito a cada 
um de nós que lê esse artigo.
Na Constelação o que se aprende é que todo distúrbio procede de um nível espiritual. O
 que acontece são processos inconscientes, ocultos, invisíveis e imateriais.
A manifestação do distúrbio representa uma parada do fluxo energético e o órgão 
atingido mostra o tipo de bloqueio. O bloqueio aparece em geral entre dois a quatro anos 
após o distúrbio espiritual(perdas ou fracassos no sistema)

O órgão corporal atingido está em conexão com alguém excluído, não reconhecido 
e o órgão então trabalha em dobro - por dois ou três excluídos (ele estressa -entra 
em falência). Se olhar com o coração vê que o órgão está em outra dimensão mais alta. 

Não há desconexão entre a pessoa, seu distúrbio e o sistema familiar. E não pode haver 
mesmo. Somos uma ressonância de nossas experiências. Em geral tais distúrbios 
apresentam saídas tais como: muito trabalho e agitação, na profissão pela dedicação 
extremada; com a racionalidade pensando muito...; ou com negligência corporal... Ou 
ainda na supervalorização...Na depressão e melancolia.

O que está escrito a seguir são “notas” do livro “O amor do espírito” de Bert Hellinger 
e dos ensinamentos do Seminário de Lindóia, 2009. Terapeutas de família “sabem“
 “sentem” “já viram” “lembram”... São fenômenos que ocorrem nas Constelações e foi 
observado repetidamente, que:

A GAGUEIRA - São duas pessoas tentando falar ao mesmo tempo; distúrbios da fala 
mostram atitudes conflitantes; existe um segredo na família. Significa que alguém foi
 mantido em segredo; não podia estar presente ou não teve a palavra. O gago olha
 primeiro para um lado, como que perguntando se pode falar.

ALCOOLISMO ou DROGAS - Esse é um assunto que tem a ver com as mulheres; O que
 falta ao filho ou filha? Algo falta = o pai. Pergunte-se: o que leva o homem ao bar? 
Hellinger aconselha a terapeutas que quando quiserem ajudar um alcoólico ou drogado
 acolha o pai do cliente no seu coração.
 A solução, nas constelações, é que o pai seja trazido de volta respeitado e considerado –
 mesmo bandido – não há julgamento. Um homem que tem a rejeição e desprezo de sua
 mulher. ...a filha(o) é levado ao vício. Será que a mulher terapeuta pode ajufdar?
PSORIASE – DERMATITES – HERPS - Um parceiro anterior fica de mal com a pessoa
 e o sentimento ruim é deslocado para um filho do segundo casamento e esse 
filho tem dermatites. Então como fazer  as pazes com esse parceiro abandonado?
Na Constelação a representante da segunda mulher deve pedir pelas suas crianças - 
"olhe com benevolência para os nossos filhos”

TRANSPLANTES - O órgão transplantado não morreu, pois senão como poderia 
entrar e funcionar em outro corpo? A doação liga as duas famílias - do doador e quem 
recebe. Nas Constelações os “representantes” dos órgãos gritam... Observe uma cena 
de sala cirúrgica. Volte sua imaginação para cenas primitivas de canibalismo. O que 
sente? No canibalismo comer os órgãos dos inimigos de guerra trazia força e 
coragem aos vencedores. Não julgue. Era uma homenagem.

Quanto à DOAÇÃO DE SANGUE: parece que como é renovado freqüentemente há 
menores conseqüências,mas já foi observado mudança de personalidade.

A PSICOSE – ESQUIZOFRENIA – BIPOLARIDADE – Hellinger diz que “todos nós 
somos psicóticos”. Chamar o outro de psicótico nos qualifica como incluídos e 
excluímos o “louco”.
Observa-se sempre na Constelação que houve uma cena violenta e há um 
assassinato na linhagem dos ancestrais da família do pai ou da mãe. Sempre aparece
 um agressor e existe a vítima. O cliente“psicótico” que apresenta os sintomas ou distúrbios
 exerce ambos os papéis alternados – e mostra que a paz não foi selada nas gerações 
anteriores. O distúrbio pode passar de geração em geração.

Nos grupos de constelação “o agressor” e a “vítima” demonstram desagrado com a 
vingança desejada por ambas as famílias. A solução e o alívio acontecem quando 
a vítima concorda com uma frase dita pelo agressor: “Sinto muito”. Isso libera as famílias
do peso da vingança.

A EPILEPSIA - Há um impulso assassino em direção a membros da família e a 
convulsão impede o impulso.

OBESIDADE – o terapeuta corre perigo. Está entre a mãe e o cliente. E essa posição é 
inviável;

 (vejam o DVD do Seminário com Bert Hellinger sobre Saúde e Doença – Ed Atman)

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