domingo, 26 de agosto de 2018

Os pais certos para mim; o casal, os parceiros















"Muitas uniões realmente começam assim, com alguém em busca de um parceiro capaz de satisfazer às suas necessidades e anseios. 

O problema é que o outro parceiro também pode estar em busca da mesma coisa. Suspeito que a paixão reativa as necessidades de nossa criança interior e o parceiro tende a ser encarado como mãe. Quando homens e mulheres procuram alguém que satisfaça às suas necessidades, no nível mais profundo, estão procurando uma mãe, o que leva fatalmente ao desapontamento.


A parceria é uma empresa difícil, muito diferente de um "caso", ainda que duradouro. A parceria, pelo menos como a entendo, tem outra dimensão. Você disse que pode ficar com um homem por alguns meses, mas ele não a leva a sério no sentido de querer construir uma vida com você. Uma vez que o vê como uma oportunidade de conseguir o que deseja, ele considera o relacionamento uma oportunidade passageira de levá-la a atender igualmente às necessidades dele.

Essa visão é ampla o bastante para um caso amoroso, mas estreita demais para uma parceria. Contudo, se do fundo do coração você tiver uma visão digna de plena dignidade, e do poder e dimensão de sua feminilidade - uma visão à altura de todo o seu potencial humano -, então aparecerá um homem apto a lhe dar a resposta conveniente. Se o amor se desenvolve - e talvez mesmo um pouquinho de paixão -, ótimo. A paixão é cega, mas o amor vê. O amor aceita e deseja o outro tal qual ele é. Isso toca em algo muito profundo e permite que o amor floresça.

Eis o conselho de um velho a uma jovem". - Bert Hellinger


















Esse texto da Tatiana Medeiros, propõe um exercício muito legal, façam!
>> Leia o texto e escreva nos comentários:
Eu sou, (SEU NOME), filha(o) de (NOME DO SEU PAPAI E MAMÃE), e eles são os pais certos pra mim.
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"Se os pais fossem perfeitos, se a mãe fosse a ideal!
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Um dos processos de desenvolvimento pessoal e profissional, baseado na filosofia da Constelação Familiar, e também em muitos processos que acompanho no dia a dia do consultório, é: aceitar, perdoar e ou reconciliar com os pais.

Eu ousaria dizer que grande parte dos conflitos, seja em qualquer área da vida, diminuiriam em até 90%, se cada um de nós estivéssemos em paz com nossos pais, e quando falo estar em paz, falo de não cobrar nada, não achar que algo faltou, não criticar, não reclamar, não julgar…
Cobramos de nossos pais a perfeição, e esquecemos que eles são humanos, como todo e qualquer ser humano da face da terra.
Sempre conto uma historinha sobre como construímos uma listinha de pais bons/perfeitos:
Quando vamos para a escola, ou qualquer outro lugar de socialização, observamos os pais dos colegas fazendo algo, como por exemplo, um pai buscando o filho na escola, e colocamos na lista de pai bom: Pai bom é aquele que busca filho na escola, logo depois observamos outro pai dando um beijo e um abraço no filho, e adicionamos na nossa listinha:
Pai bom é aquele que beija e abraça o filho, e assim vamos preenchendo essa lista, com vários comportamentos e características de diversos pais e mães; porém não sabemos mas nada daqueles pais, como eles são em casa por exemplo, e só pegamos o lado bom que vimos.
Logo depois, pegamos essa listinha, que preenchemos com várias atitudes de pais diferentes, e comparamos com o jeito de ser de nossos pais, e então nos deparamos com algumas atitudes e características que nossos pais não tem (de acordo com a nossa lista). E então, começa os julgamentos e cobranças.
E todos nós temos essa lista, de uma forma ou de outra, construímos essa lista no decorrer de nossas vidas. E comparar essa lista com nossos pais reais é muita injustiça.
Cada um nós temos os pais ideais! Os melhores!
A psicoterapia pode ajudar a entender a relação que temos com nossos pais, a melhorar e ou mudar nossa postura diante de cada um deles, a amá-los como eles são, ou respeitá-los, a entender a história, o papel e a função de cada um como pai e mãe. A nós colocar no lugar de filhos, e consequentemente, melhorar muitas de nossas relações na vida.
Pense: Qual a sua listinha? O que ainda está cobrando de seus pais? Acha que faltou algo? Ou que eles fizeram algo de errado?.
Agora vamos fazer um exercício sistêmico?
Um exercício para honrar e reconhecer que nossos pais são os certos e os melhores para cada um de nós."
>> Escreva nos comentários: 

Eu sou, (SEU NOME), 
filha(o) de (NOME DO SEU PAPAI E MAMÃE), 
e eles são os pais certos pra mim.

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