Como uma escada, assim é a hierarquia dentro da família: os pais, juntos, iniciam um sistema.
A partir deles, cada filho gestado (incluem-se aí todos os filhos, inclusive os abortados) ocupa o seu lugar, com o peso, o bom e o ruim de cada posição.
Os pais fazem por todos os filhos.
O primeiro filho recebe apenas dos pais e faz, como irmão, pelos outros irmãos. O segundo filho recebe dos pais e do irmão mais velho, e faz pelos outros irmãos, apenas como irmão.
O terceiro filho recebe dos pais e dos irmãos mais velhos e faz pelos outros e assim por diante.
O caçula recebe tudo de todos, e faz por outras pessoas.
Se há crianças perdidas, ela tem seu lugar, nenhum irmão deve tomar este lugar.
Se os pais querem molhar os pés de seus filhos, basta verter gentilmente a água que a gravidade segue o fluxo, certo? Cada filho, na ordem, terá os pés molhados, certo? Mas se algum deles quiser molhar os que estão acima, a gravidade não ajuda, não é?
Então o sentido da ajuda é fácil: na hierarquia familiar, para baixo sempre, para cima nunca!!! Se esta ordem é desrespeitada, a família fica em desequilíbrio!
Quando os pais envelhecem, não os trate como filhos, nem como crianças. Eles permanecem pais!!!
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Na alma familiar sentimos quando faltam irmãos. A mulher pode abortar sem saber que está grávida! Mas principalmente nos abortos provocados, porque houve uma escolha favorecendo um a despeito de outro, o sentimento que paira é "se meu irmão não teve direito, eu não me sinto no direito". E, na vida, essa pessoa sente um vazio enorme...
Mesmo que conquiste muitas coisas, não há uma verdadeira alegria nestas conquistas. Parece sempre vazio. Isso acontece principalmente naqueles que vem depois das crianças que não são vivas.
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Filhos não substituem os pais, mesmo depois de falecidos. Ajudar a cuidar de um irmão não faz de mim sua mãe. Portanto, irmãos são sempre irmãos! Há uma ordem cronológica nisso e deve ser respeitada. Se assumo o lugar que não é meu carrego tudo o que está contido nele, de bom e de ruim.
Mas é um engano, pois o que julgo ser bom deste lugar é o poder, e este poder não é real porque enfraquece com o tempo e custa muito sustentá-lo. O ruim deste lugar é o peso, que não consigo suportar com dignidade e força, pois ele é certo para o verdadeiro dono deste lugar.
Ilustração: Alexandre Maruju
Filhos não substituem os pais, mesmo depois de falecidos. Ajudar a cuidar de um irmão não faz de mim sua mãe. Portanto, irmãos são sempre irmãos! Há uma ordem cronológica nisso e deve ser respeitada. Se assumo o lugar que não é meu carrego tudo o que está contido nele, de bom e de ruim. Mas é um engano, pois o que julgo ser bom deste lugar é o poder, e este poder não é real porque enfraquece com o tempo e custa muito sustentá-lo. O ruim deste lugar é o peso, que não consigo suportar com dignidade e força, pois ele é certo para o verdadeiro dono deste lugar.
Ilustração: Alexandre Maruju
Fonte-Facebook- Caminho da Transformação Interior-#cristinamaruju
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