Procedimentos técnicos para aplicação de consultoria em
constelação organizacional, segundo Bert Hellinger (seminário)
o consultor trabalha como aconselhador com os instrumentos
das Constelações Organizacionais fiel a Bert Hellinger e como constelador
realizando a Constelação.
a constelação organizacional aplica a metodologia da
constelação familiar para sistemas empresariais e organizacionais. É comum
realizar constelações familiares com a família de origem dos membros implicados
nos dois sistemas, quando a empresa é familiar.
a perspectiva da consultoria organizacional refere-se ao
presente.
As constelações organizacionais não buscam causas, mas sim
soluções.
Nas constelações organizacionais o constelador não trabalha
com todos os membros do sistema.
OBJETIVOS
Trazer à luz a realidade do sistema, como esta se mostra na
percepção do cliente.
proporcionar ao cliente uma percepção distanciada do
sistema.
alterar a constelação existente de forma que todos os
participantes do sistema obtenham uma posição confortável para o seu
rendimento.
FOCO
como todos podem trabalhar bem juntos.
BÁSICO
o consultor precisa ter o chefe no coração independentemente
de como ele seja. Assim os dois terão boas chances de fazer um trabalho
produtivo.
Postado por ivan lima *
Dou prosseguimento ao pensamento de Jan Jacob Stam, um dos
pioneiros em constelações organizacionais da "escola" Bert Hellinger
e um dos meus mestres.
Alguns terapeutas sistêmicos costumam olhar de soslaio para
outras tendências terapêuticas. O que é um equivoco. todas são importantes.
O século XIX foi o século de Freud e todos se seguiram a ele
no século XX. Bert Hellinger surgiu no final do século XX e chegou ao Brasil já
no nosso século. Freud vem em primeiro estando à frente de todos. Bert
Hellinger está por volta do 87º entre os terapeutas que deixaram contribuições
importantes. Ele referencia e agradece a todos, humildemente, o que lhe permite
deixar a contribuição magnífica que está deixando com as constelações sistêmicas.
MAS O QUE AS CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS TRAZEM DE NOVO?
Em síntese é simples: a necessidade do pertencimento, o
vínculo; a necessidade do equilíbrio entre o dar e o receber; a necessidade da
ordem tanto no amor como nas organizações.
E COMO ELE FAZ ISSO E SEUS SEGUIDORES PROSSEGUEM?
Ele segue os designos da "alma", que ele mesmo
explica em "A SIMETRIA OCULTA DO AMOR", seu best-seller em todo o
mundo.
MAS COMO É ISSO?
até a descoberta das constelações sistêmicas, os processos
terapêntucos, à procura da alma, trazem as questões do inconsciente para o
consciente. Mas esses arquivos estão localizados no "córtex", a parte
externa do cérebro. A medicina e a física, impulsionadas pelo Zen Budismo,
descobriu, na segunda metade do século XX, que a clarividência pode ser
conseguida acessando o "centro-céfalo", a parte interna do cérebro.
Essa região é chamada de Sagrada pelo Zen Budismo e de CONSCIÊNCIA DA
TOTALIDADE SUPREMA por Bert Hellingter e que ele, até então, chama de
"alma".
MAS COMO É ISSO DO PONTO DE VISTA DAS CONSTELAÇÕES?
Até atingir a consciência da totalidade suprema quase todas
as pessoas possuem duas consciências que se conflituam: a consciência pessoal e
a consciência sistêmica, herdada de um antepassado recente. O tratamento
sistêmico inicia quando se deflagra de quem é a consciência sistêmica e quem é
essa antepassado (geralmente morto. Isso era, até então, uma carga a mais para
o cliente e que, após trazer da alma para a consciência ele devolve o que não é
seu e não precisa mais carregar.
MAS COMO ISSO É FEITO?
Trazendo da alma diretamente para a consciência é o passo
mais importante. O restante do processo acontece naturalmente através do campo
eletro-magnético, declarações simples, entrega.
MAS O QUE TEM A VER O ZEN BUDISMO COM ISSO?
O zen budismo está presente na obra de Jung, abre o primeiro
seminário de Jacques Lacan... portanto no pós-freud está muito presente nos
processos terapêuticos.
Os montes zen budistas que vivem nas cidades e tem suas
profissões, se dedicam à cura da mente em clínicas onde tem profissionais
psiquiatras, psicólogos, terapeutas corporais, acumpulturistas e, mais
recentemente, também consteladores. mas aqui, nesse texto, é, finalmente a
união do processo filosófico da espiritualidade com a matéria; ciência e física
à serviço da cura.
EXPLICANDO: Seis séculos antes de Cristo, o Buda se
iluminou. Durante esses séculos milhares de monges de várias linhagens e
tradições, também se iluminaram através da meditação. Mas tudo era um mistério.
Só na segunda metade do século XX é que a faculdade de medicina da universidade
de Tókio realizou pesquisas com monges meditantes zen budistas e não meditantes
e consegui encontrar uma boa explicação da iluminação: e descobriu que os
monges, à caminho da iluminação, tem o centro-céfalo ativo, o que gera o nirvana.
Daí o centro-céfalo ser considerado a área sagrada do cérebro.
MAS BERT HELLINGER SABE DISSO ?
Até o momento não publicou a explicação e sempre escreve que
não está preocupado com isso. Seu trabalho está ligado à prática e a
fenomenologia e o seu foco é cuidar das pessoas através do desenvolvimento das
Constelações Familiares. Ele costuma deixar outros assuntos para seus
colaboradores, como fez em constelações organizacionais, deixando a cargo de
Gunthard Weber. Pode ser que também isso deixe para seus seguidores. Do ponto
de vista acadêmico essa é a minha tese. A reverência citada em seu livro
"amor a segunda vista", que tem uma tradução primorosa de Lorena
Richter, é a que se pratica há séculos no zen budismo, sem tirar nem por.
E QUAL O MÉRITO DAS CONSTELAÇÕES PARA A HUMANIDADE?
A clarividência agora está disponível para todos. Basta
encontrar um constelador constelado por Bert Hellinger ou seus discípulos fiéis
e iniciar o processo de constelação. Antes disso só os monges ordenados
conseguiam a iluminação e não havia meios deles explicarem como conseguiram. É
possível que não seja o nirvana, mas que a mente fica mais clara não há a menor
dúvida. Pergunte a quem já constelou. Com a descoberta que está sendo deixada
por Bert Hellinger e seus seguidores é possível chegar ao que não ousaríamos
chamar de iluminação, mas uma clarividência que pode ser um caminho para o
nirvana.
27 de setembro de 2010, texto original de ivan lima. // http://constelacoesorganizacionais.blogspot.com.br/
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