terça-feira, 18 de março de 2014

(Bert Hellinger - Consciência de grupo



Bert Hellinger e Gabriele tem Hovel. Constelações Familiares. O reconhecimento das ordens do amor. Ed. Cultrix)


...existe uma consciência de grupo que influencia todos os membros do sistema familiar. A este pertencem os filhos, os pais, os avós, os irmãos dos pais e aqueles que foram substituídos por outras pessoas que se tornaram membros da família, 


por exemplo, parceiros anteriores (maridos/mulheres) ou noivos(as) dos pais. Se qualquer um 
.desses membros do grupo foi tratado injustamente, existirá nesse grupo uma necessidade irresistível de compensação.

 Isso significa que a injustiça que foi cometida em gerações anteriores será representada e sofrida posteriormente por alguém da família para que a ordem seja restaurada no grupo. É uma espécie de compulsão sistêmica de repetição. 

Mas essa forma de repetição nunca coloca nada em ordem. Aqueles que devem assumir o destino de um membro excluído da família são escolhidos e tratados injustamente pela consciência de grupo. 

São, na verdade, completamente inocentes. Contudo, pode ser que aqueles que se tornaram realmente culpados, porque abandonaram ou excluíram um membro da família, por exemplo, sintam-se bem. 

A consciência de grupo não conhece justiça para os descendentes, mas somente para os ascendentes. Obviamente, isso tem a ver com a ordem básica dos sistemas familiares. Ela atende à lei de que aquele que pertenceu uma vez ao sistema tem o mesmo direito de pertinência que todos os outros.

 Mas, quando alguém é condenado ou expulso, isso significa: “Você tem menos direito de pertencer ao sistema do que eu”. Essa é a injustiça expiada através do emaranhamento, sem que as pessoas afetadas saibam disso.

fonte: Lúcia Pozzi 

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