CRIANÇAS  podem trabalhar em uma Constelação Familiar?

As crianças são puro amor. Esse amor pode levá-las inclusive a sacrifícios por lealdade ao seus pais. Não é possível trabalhar em Constelação Sistêmica com crianças sem trabalhar com os seus pais ou responsáveis .

 A criança está totalmente entregue ao mais puro amor, dará a vida aos pais. Perguntei recentemente a Profa Brigitte Champetier de Ribes, como ela via o trabalho de Constelação Sistêmica com crianças realizado com as crianças como representantes, Brigitte disse: "vejo muito mal, vejo algo perigoso, pode ser muito pesado para as crianças, crianças ficam angustiadas, constelação é para adulto" a resposta dela veio de encontro com o que eu acredito e aprendi com Bert Hellinger nas ordens da ajuda, a ajuda terapêutica é de Adulto para Adulto, uma criança não tem forças para se livrar de um emaranhamento sistêmico sem que os adultos façam primeiro. 

A criança segue os pais. Muitas vezes nas Constelações com adulto, o nosso 'eu' adulto retira a nossa criança interna de situações de sofrimento ainda por fidelidade, como uma criança faria sem os pais ou responsável? Trabalhar com crianças para dissolver traumas ancestrais é inversão da ordem. Para crianças podemos usar lindas dinâmicas das Ordens do Amor através da técnica da constelação, ou utilizar na educação a filosofia de Bert Hellinger para que os professores sejam somente os professores e através de respeito sistêmico ao destino de seus alunos plantem a força em cada um deles. Para crianças que estão desassistidas de adultos, olhar amorosamente para onde elas olham sentir e dizer: eu vejo para onde olha o seu amor.

Para as crianças existem muitas terapias lúdicas, muitas. Terapias do mundo das crianças, do brincar. Constelação Sistêmica é para adultos realizarem pelas crianças, pois como disse o Dr. Sami as crianças emergem a dor da família.

Obrigada Sami Storch pela clareza.  { por Fatima Oliveira - }

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Funcionamos como crianças e, inconsciente, repetimos padrões, histórias, situações, mesmo que não tenhamos conhecido pais, avós e outros.

 
Minhas perguntas sempre são: 

A quem estou honrando com esse sofrimento ou com essas habilidades especiais?

Quem estou repetindo?

Que dramas, que dinâmicas já ocorreram, já foram de outros?