sábado, 5 de outubro de 2019





1981 quando Rupert Sheldrake, fisiologista inglês, publicou seu primeiro livro " New Science of Life16" revisando o conceito de campos morfogenéticos




"Na década de cinquenta um grupo de cientistas fez um experimento com macacos que viviam num arquipélago do Oceano Pacífico. Eles escolheram uma única ilha, Kochima, povoada apenas por macacos da espécie "Macaca Fuscata" e jogaram batatas doces nas suas praias. Os macacos apanhavam as batatas e as comiam com areia e tudo. Certo dia, sem motivo aparente, uma fêmea jovem lavou sua batata no rio e a comeu. Como o gosto era melhor do que com areia, ela continuou a lavar suas batatas e ensinou sua mãe a fazer o mesmo. Logo outros macacos jovens também passaram a lavar suas batatas e a ensinar suas mães a fazê-lo. Depois de alguns anos a maioria dos macacos jovens só comia batatas lavadas. Esta experiência aconteceu de fato e foi publicada no Primates do Japan Monkey Center.
Agora, a lenda. Começou quando Lyall Watson disse em seu livro "Lifetide" que quando um certo número de macacos lavadores de batatas foi atingido, macacos de outras ilhas, que não tinham qualquer contato com os primeiros, também passaram a lavar as batatas. Depois Ken Keyes escreveu um livro chamado "O Centésimo Macaco" em que defende a hipótese de que ao se atingir um número crítico de pessoas fazendo ou pensando a mesma coisa acontece uma mudança de comportamento ou de pensamento nas demais. Esta hipótese foi denominada Fenômeno do "Centésimo Macaco" e a controvérsia gerada por ela mobiliza debatedores até hoje.
Mesmo não sendo inteiramente verdadeira, esta história serve para ilustrar a teoria dos campos morfogenéticos criada em 1922 pelos cientistas Alexander Gurwitsch, na Rússia e por Paul Weiss, em Viena, que trabalhavam independentes e chegaram simultaneamente às mesmas conclusões. Segundo a teoria todo organismo gera um campo organizador invisível que afeta todas as unidades da mesma espécie.
Esta hipótese foi negligenciada durante anos e somente em 1981 quando Rupert Sheldrake, fisiologista inglês, publicou seu primeiro livro " New Science of Life16" revisando o conceito de campos morfogenéticos, a polêmica reacendeu e a teoria vem sendo pouco a pouco observada com mais respeito pela comunidade científica. Ele descreve os campos
morfogenéticos ou campos não-locais como estruturas espaciais invisíveis, não detectáveis por nossos sentidos e que se assemelham aos campos eletromagnéticos e gravitacionais da física. Embora atuem fora do tempo/espaço, conectam coisas similares entre si através do que Sheldrake chama de ressonância mórfica, que é a transmissão da informação nos campos morfogenéticos, comparada ao rádio e à televisão. 

Os sistemas são organizados pelos campos morfogenéticos que funcionam como uma espécie de depósito, uma memória que guarda todo tipo de informações e que podem ser acessadas e transmitidas de um campo para outro. Desta maneira um grupo transmite e outro grupo capta informações que são patrimônio daquela mesma espécie. Grupos da mesma espécie criam campos de energia que moldam os caminhos por onde correm as informações, à semelhança dos impulsos eletroquímicos que percorrem as células nervosas levando informações para todo o organismo através dos neurotransmissores.

Lêda de Alencar Araripe e Andrade
In: "Afamília e suas heranças ocultas"

Leia na íntegra:
http://criacoessistemicas.com.br/…/A-FAMÍLIA-E-SUAS-HERANC…
.Facebook de Constelação Familiar Santo André - Clínica Integrare-  
Eliana Guimarães








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