quarta-feira, 29 de maio de 2019


"Tomar a vida

Direi primeiro alguma coisa sobre as ordens do amor entre pais e filhos e, do ponto de vista da criança, isto é, do filho para com seus pais. Aqui menciono algumas verdades banais. Elas são tão óbvias que eu quase me envergonho de citá-las. Não obstante, são freqüentemente esquecidas.

O primeiro ponto é que os pais, ao darem a vida, dão à criança, nesse mais profundo ato humano, tudo o que possuem. A isso eles nada podem acrescentar, disso nada podem tirar. Na consumação do amor, o pai e a mãe entregam a totalidade do que possuem. Pertence portanto à ordem do amor que o filho tome a vida tal como a recebe de seus pais. Dela, o filho nada pode excluir, nem desejar que não exista. A ela, também, nada pode acrescentar. O filho é os seus pais. 

Portanto, pertence à ordem do amor para um filho, em primeiro lugar, que ele diga sim a seus pais como eles são -- sem qualquer outro desejo e sem nenhum medo. Só assim cada um recebe a vida: através dos seus pais, da forma como eles são.""



"Os efeitos da Constelação Familiar se manifestam de forma poderosa, curativa e pacífica num nível espiritual que se refletem no corpo, atuando de forma positiva."





MÉTODO DAS CONSTELAÇÕES FAMILIARES

"Os pais constituem um grupo e os filhos também constituem um grupo e se posicionam exatamente pela ordem de precedência, de acordo com a hierarquia de origem.
Se os filhos precisam ir para a ordem de influência do pai, ficam mas perto dele.Se precisam ir para a espera da mãe, ficam mais próximo dela.
Quando, porém, não existe esta necessidade os filhos ficam de frente para os pais.
Quando chega o tempo de desprenderem, os filhos viram e vão em frente, afastando-se dos pais. Estes, por sua vez ficam parados e acompanham os filhos com um olhar benevolente. Esta é, para todos uma boa solução. - Hellinger"






"A ordem nas famílias e nos grupos familiares implica que depois de um tempo, tudo que passou tem o direito de ser passado.
Tudo obedece a lei da impermanência, e nós a reconhecemos e honramos se, no momento devido, também deixamos que algo seja transitório e passado. Quando voltamos ao passado, que seja apenas para resolver o que nos prende ou para buscar força para o futuro."








SEPARAÇÃO DOS PAIS - Hellinger: " quando algo dar errado entre os pais, os filhos buscam a culpa em si mesmos. Preferem ser culpados a atribuir culpa aos pais.
Sentem-se aliviados quando estes lhe dizem: "Nós, como casal, decidimos nos separar. Mas continuamos a ser seus pais e vocês continuam a ser nossos queridos filhos."
Depois da separação, os filhos precisam ficar com o progenitor que mais respeite neles o outro."

 Livro ORDENS DO AMOR -pagina 40








"O reconhecimento da culpa como fonte de força

Quando alguém tem uma culpa pessoal, ela é uma fonte de força, desde que seja reconhecida. No momento em que alguém reconhece a própria culpa, deixa de sentir-se culpado. quem reconhece a própria culpa se fortalece, pois ela se manifesta como força.

Quem nega sua culpa e se esquiva de suas de suas consequências tem sentimento de culpa e é fraco. A culpa que alguém possui capacita-o a fazer coisas boas.

Sob, qualquer perspectiva,assumira culpa em lugar do outro produz efeito mau."




" "Que condições devem ser criadas em nossa alma para que possa haver paz e reconciliação?"


No presente livro, Bert Hellinger encontra respostas para tais perguntas em exemplos de diferentes povos e países que estiveram em conflito, tais como Grécia e Turquia, Rússia e Alemanha. Mas, além disso, trata também da paz entre as religiões, por exemplo, entre o Cristianismo e o Islamismo, da paz entre vencidos e vencedores durante a conquista da América, ou entre senhores e escravos, no Brasil e nos Estados Unidos.

Freqüentemente, os conflitos originários jazem em um passado remoto, mas continuam atuando na alma dos descendentes até hoje. Com a ajuda das Constelações Familiares consegue-se colocar os envolvidos daquela época uns perante os outros. Quando se olharem como seres humanos da mesma espécie, com os mesmos direitos e a mesma dignidade, quando perceberem o que fizeram aos outros e o que sofreram por meio deles, quando começarem a sentir o luto pelo que se perdeu, a reconciliação e a paz serão possíveis.

Um livro muitíssimo atual e de grande utilidade! " "








"Diz uma parábola judaica que certo dia a mentira e a verdade se encontraram.
A mentira disse para a verdade:

- Bom dia, dona Verdade.
E a verdade foi conferir se realmente era um bom dia. Olhou para o alto, não viu nuvens de chuva, vários pássaros cantavam e vendo que realmente era um bom dia, respondeu para a mentira:

- Bom dia, dona mentira.
- Está muito calor hoje, disse a mentira.

E a verdade vendo que a mentira falava a verdade, relaxou.
A mentira então convidou a verdade para se banhar no rio. Despiu-se de suas vestes, pulou na água e disse:
-Venha dona Verdade, a água está uma delícia.

E assim que a verdade sem duvidar da mentira tirou suas vestes e mergulhou, a mentira saiu da água e vestiu-se com as roupas da verdade e foi embora.
A verdade por sua vez recusou-se a vestir-se com as vestes da mentira e por não ter do que se envergonhar, saiu nua a caminhar na rua.

E aos olhos de outras pessoas era mais fácil aceitar a mentira vestida de verdade, do que a verdade nua e crua."

Parábola judaica

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