Trecho da entrevista com Joan Garriga no programa de rádio “Camino Amarillo” em cidade do México, março 2018.
"A maior falta de fraternidade acontece no interior das famílias. A luta e a enorme guerra diária, muitas vezes calada, silenciada, é no interior das famílias, e acontece entre homens e mulheres. É uma enorme questão pendente: o amor, o bem-estar, o respeito, e a igualdade profunda entre homens e mulheres.
Muitas mulheres querem ficar livres do suposto poder do homem, do machismo ou do patriarcado, mas com instrumentos propriamente patriarcais. Mas, o patriarcado deveria ser entendido não somente como o poder dos homens na vida, mas como uma espécie de infecção mental coletiva, na qual uns se sentem melhores que os outros, e isto afeta por igual homens e mulheres.
É claro que somos diferentes mas num sentido mais espiritual, que é o sentido que deveria prevalecer por cima de todo, não somos. Todo gesto que me coloque em contra de você, seja você homem ou mulher, é um gesto patriarcal. Todo gesto com o qual eu me respeite profundamente e te respeite profundamente, é um progresso.”
JOAN GARRIGA (tradução livre M. Natalia M. H. Kopacheski)
"Quando um relacionamento termina, isso está sempre vinculado a uma profunda dor. É importante que ambos os parceiros se abandonem a ela. Muitas pessoas preferem se esquivar à dor. Por exemplo, através de acusações ou procurando pela culpa: Quem é o culpado? Agora sou culpado? O outro é culpado? Por trás dessa procura e dessas acusações está a idéia de que poderia ter sido diferente.
Ou que talvez pudesse haver uma reviravolta. Entretanto, a corrente da vida flui para a frente, e não para trás.”
Bert Hellinger
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