sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Trecho da entrevista com Joan Garriga no programa de rádio “Camino Amarillo” em cidade do México, março 2018.

"A maior falta de fraternidade acontece no interior das famílias. A luta e a enorme guerra diária, muitas vezes calada, silenciada, é no interior das famílias, e acontece entre homens e mulheres. É uma enorme questão pendente: o amor, o bem-estar, o respeito, e a igualdade profunda entre homens e mulheres. 

Muitas mulheres querem ficar livres do suposto poder do homem, do machismo ou do patriarcado, mas com instrumentos propriamente patriarcais. Mas, o patriarcado deveria ser entendido não somente como o poder dos homens na vida, mas como uma espécie de infecção mental coletiva, na qual uns se sentem melhores que os outros, e isto afeta por igual homens e mulheres. 
É claro que somos diferentes mas num sentido mais espiritual, que é o sentido que deveria prevalecer por cima de todo, não somos. Todo gesto que me coloque em contra de você, seja você homem ou mulher, é um gesto patriarcal. Todo gesto com o qual eu me respeite profundamente e te respeite profundamente, é um progresso.”
JOAN GARRIGA (tradução livre M. Natalia M. H. Kopacheski)




 
"Quando um relacionamento termina, isso está sempre vinculado a uma profunda dor. É importante que ambos os parceiros se abandonem a ela. Muitas pessoas preferem se esquivar à dor. Por exemplo, através de acusações ou procurando pela culpa: Quem é o culpado? Agora sou culpado? O outro é culpado? Por trás dessa procura e dessas acusações está a idéia de que poderia ter sido diferente. 

Ou que talvez pudesse haver uma reviravolta. Entretanto, a corrente da vida flui para a frente, e não para trás.”

Bert Hellinger



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