terça-feira, 1 de março de 2016





"Em nosso corpo a nossa mãe segue vivendo. Segue vivendo junto com nosso pai. Ela está viva, dentro de nosso corpo. Sempre viva. Ela não morre em nós. E ela também seguirá viva em nossos descendentes. (Fechem seus olhos). Sintam dentro de vocês. Onde, internamente em vocês, ela segue viva? Eternamente, viva. 

Quando sinto isto em mim mesmo, é o lado direito de meu corpo, idêntico com minha mãe. E meu lado esquerdo, é o meu pai. Em mim eles estão presentes. Totalmente presentes. E eles me acompanham em tudo o que faço. As vezes recebo deles, um caminho. Quando sinto que não estou em harmonia com eles, por exemplo, em um relacionamento diferente, eu encontro meu caminho de volta para eles. 

E quem encontro ai? Naquilo que faço? Sempre a minha mãe." - Bert Hellinger

Tradução livre feita do alemão ao português por René Schubert

https://www.youtube.com/watch?v=DOPEzseMtpk








"Na terapia familiar, a solução nunca depende do outro. Ninguém precisa ser diferente do que foi. Os pais não precisam mudar e ninguém precisa desculpar-se. 

Cada um pode fazer, por si só, tudo que seja devido, por exemplo, inclinar-se diante dos pais, prescindindo a reação deles. A solução está no ato da própria pessoa." - Bert Hellinger








A felicidade se nutre da afeição dos pais, principalmente da afeição da mãe. As pessoas felizes amam seus pais e sentem-se amadas por eles. Por isso também amam outras pessoas e são amadas por elas."Bert Hellinger






"O que conta é que reconheças com amor aquilo que de teus pais tem. Assim sempre poderas manter-se no amor. E que, ao memso tempo, te dediques a tua vida e a tua vocação especial.' Bert Hellinger-





"Vida e morte são inseparáveis, como lembrar e esquecer, passado e futuro. O reconhecimento de que toda vida, cedo ou tarde, chega ao fim ajuda os membros da família a perceber o que deve ou não ser feito em cada situação. 

Há, no seio das famílias, forte tendência a apegar-se a coisas do passado, a lembranças de experiências boas e más. Quando os membros se agarram a algo que deveriam esquecer, o passado escraviza-os e continua a imiscuir-se negativamente no presente. 

Uma vez que o velho não pode fenecer, o novo encontra dificuldade em firmar-se. É preciso rígida disciplina para sair desse emaranhamento sistêmico e permitir que o que tem de terminar termine. Todos os membros da família devem desvencilhar-se de alguma coisa, positiva ou negativa, tão logo cesse seu efeito benéfico." - Bert Hellinger







"Os filhos, inconscientemente, aspiram igualar os pais no sofrimento. Seu vínculo amoroso é tão forte que os cega e eles não conseguem resistir à tentação de zelar pelos pais assumindo-lhes a dor.
Embora façam isso por amor e acreditem que estão praticando o bem, passam a comportar-se como pais de seus pais e dramatizam os medos destes prejudicado a si mesmos. Este amor cego protege os vínculos com os pais, mas atuando como pais e tentando dar-lhes ao invés de receber deles, invertem o fluxo do dar e receber e, inadvertidamente, perpetuam o sofrimento. 

O amor entre pais e filhos obedece a uma hierarquia, no interior da família, que exige que eles continuem como parceiros desiguais: os pais dão, os filhos recebem. Assim, tudo vai melhor quando os filhos são filhos e os pais são pais - ou seja, quando a hierarquia familiar, baseada no tempo e na função, é respeitada."Bert Hellinger










Um homem que não respeita o seu pai, que acredita, diante de sua mãe, ser melhor que o pai, não respeita as mulheres. O homem aprende o respeito pela mulher com o pai, e a mulher aprende o respeito pelo marido com a mãe.

 Por isso, primeiramente, precisamos colocar em ordem a família de origem, de tal forma que o marido respeite o seu pai e a mulher, a sua mãe. Muitos problemas de casal podem ser solucionados dessa forma simples.
(Bert Hellinger)





Ser autêntico significa ser fiel a si próprio. É um fenómeno muitíssimo perigoso; são raras as pessoas que o fazem. Mas sempre que as pessoas o fazem, elas conseguem. Elas conseguem uma beleza tal, uma graça tal, um contentamento tal que não pode ser imaginado.

OSHO no livro Intimidade

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