sábado, 8 de agosto de 2015

Leis dos Relacionamentos









Podemos olhar com bons olhos nossos inimigos e opositores. Por mais doloroso que seja, temos que lhes dizer, apenas internamente:
 «Obrigada pelo sinal. Não chego a entender porque fez isto comigo, mas sei que você é um mensageiro e eu sou guiado, porque justamente tocastes meu ponto mais frágil, que tanto dói. Me dei conta de qual foi a tua intenção. Te agradeço e te libero da minha ira».
 Se essa pessoa se libera da minha ira, então assumo as consequências do meu comportamento, e a outra pessoa assume as consequências do seu comportamento. Foi consumado algo que há muito tempo estava esperando este desenlace. Se não conseguimos isso, pronto chegará uma pessoa que nos proporcione um golpe ainda mais violento.
Sophie Hellinger




Quando digo que gosto de ouvir alguém estou me referindo evidentemente a uma escuta profunda. Quero dizer que ouço as palavras, os pensamentos, a tonalidade dossentimentos, o significado pessoal, até mesmo o significado que subjaz às
intenções conscientes do interlocutor. Em algumas ocasiões, ouço, por trás de uma mensagem que superficialmente parece pouco importante, um grito humano profundo, desconhecido e enterrado muito abaixo da superfície da pessoa.
Carl Rogers












































“O trabalho de constelação familiar está a serviço da reconciliação, ajuda o sistema encontrar o seu caminho e a sua ordem.
Os sistemas familiares têm uma força tão grande, vínculos tão profundos; é algo tão comovente para todos os seus membros.A família dá a vida ao indivíduo. Dela provem todas as suas possibilidades e limitações.
Graças à família, ela nasce no seio de um determinado povo, numa determinada região e é vinculada a determinados destinos e tem que arcar com eles.A família é o vinculo mais profundo que liga os seres humanos.
Estamos ligados à família e ao destino dela e esse vínculo às vezes causa muitos sofrimentos e doenças.Assim como é a família, é também a vida.
Na família, começamos a viver e daí surge a pergunta: como é que o indivíduo organiza sua vida de maneira que seja possível um desenvolvimento?
O indivíduo, não importa o que ele anuncie ao mundo, no fundo permanece fiel à família.Temos que reconhecer este amor profundo.”
(Bert Hellinger – do livro Constelações Familiares)








"Quando concordo com uma pessoa, ela se tranquiliza.
 Quando concordo com uma situação, ela fica em paz.
 O caminho fica livre para a ação possível e necessária.
 O mesmo acontece com minha dor. O que ocorre quando concordo com ela?
 Deixo de querer livrar-me dela, pelo contrário, assumo-a, permito que ela descanse em    mim.
 Dedico-me a ela e deixo que assuma o comando, inclusive quanto ao que a suprime ou  alivia".    Bert Hellinger  ‪#‎conciliarconstelaçõesfamiliares‬#
































Em uma família os pais fornecem orientação, aconselhamento e apoio emocional para as crianças. No entanto, alguns pais esperam que seus filhos ouçam suas queixas sobre a vida, dando-lhes conselhos sobre o que fazer, ou cuidando de suas necessidades emocionais de amor e conforto. Isso coloca a criança no papel de pai ou mãe, violando o limite de gerações. 
De acordo com estudos de 2004, as crianças que sofrem este tipo de parentalidade podem desenvolver um padrão ao longo da vida de sempre cuidar de outras pessoas e nunca cuidar de si mesmas. 
Quando mais tarde tiverem seus próprios filhos, alguns deles podem voltar-se para os seus filhos pedindo o apoio que nunca receberam de seus pais, repetindo desta maneira o ciclo vicioso, um padrão familiar repetitivo.
Os terapeutas familiares denominam essa inversão de papéis como parentificação.
A parentificação  começa de uma forma positiva, ou seja, pela experimentação de um dos instintos que mais relevância teve para a evolução das espécies ditas “sociais”, isto é, o de proteger outro ser.
 É por isso adaptativo que a criança possa experimentar-se como “capaz de proteger e transmitir segurança”. A perigosidade da parentificação é quando essa experiência se transforma numa inversão total dos papeis, certificando-se a criança da sua capacidade para proteger, mas privando-se da sua capacidade para “ser protegido”.
Reflexão de Bert Hellinger sobre a temática:




































2 comentários:

  1. Nessa penúltima figura sobre a teimosia. Onde diz: voce precisa dizer a todas elas. "Todas elas" quem?
    Aproveito para perguntar. Tenho um filho muito teimoso. Como lidar com essa teimosia? É isso oq que devo dizer a ele?

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  2. Nessa penúltima figura, onde diz: Você precisa dizer a todas elas. Quem sao "todas elas"?

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