sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Prática Terapêutica das Constelações Familiares




"Para que uma constelação seja bem sucedida, o terapeuta tem que se abstrair de todas as ideias e teorias. Ao retirar-se para um vácuo interno, e expondo-se inteiramente à constelação tal como ela é, reconhecerá imediatamente se um cliente estiver a tentar influenciar a constelação, ou se o cliente estiver a tentar fugir de uma realidade que esteja a começar a emergir, ajustando imagens pré-concebidas.

 Nestes casos o terapeuta tenta ajudar o cliente a manter-se objetivo, e a abrir-se à experiência tal como ela se apresenta. Se isso não funcionar, perde-se a constelação."






"Honro as mães a partir de uma compreensão filosófica. Contemplo o que significa ser mãe. Todas as mães realizaram o decisivo de uma forma perfeita. Não existe nenhuma mulher que se tenha tornado mãe e não o tenha realizado plenamente. Caso contrário, não se teria tornado mãe. Portanto, no que é decisivo, todas são perfeitas. Aquilo que vem depois tem um papel secundário.

(...) O maior bem que existe é, naturalmente, a vida. Na prática terapêutica, frequentemente se esquece o que isso significa. Às vezes, a criança levou um tapa, ela recorda o fato - e se trabalha sobre isso, mas ela recebeu da mãe a vida em sua totalidade, e isso é esquecido. Nenhuma mãe pode subtrair de seu filho algo da vida que lhe deu, e nenhuma pode acrescentar algo a essa vida. Nenhuma mãe foi melhor ou pior do que outra. Como mães, todas foram perfeitas".

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