quinta-feira, 27 de março de 2014

Padrões de pensamento e de destino
_Bert Hellinger. A fonte não precisa perguntar pelo caminho. Ed. Atman

Rupert Sheldrake descreveu em seus livros as propriedades e o efeito dos campos morfogenéticos, isto é, de campos de força que determinam certas estruturas. Ele me disse que se pode ver, diretamente nas constelações familiares, como os campos morfogenéticos atuam.
Agora, algumas vezes, reflito se as observações que ele faz valem também em outras áreas. Se determinados padrões de pensamento não determinam um grupo e, por isso, dificultam novas compreensões, e se evoluções de comportamento na família também não são padrões que resultam do campo morfogenético dessa família. Se, por exemplo, alguém se suicidou então, algumas vezes, alguém se suicida também na próxima geração. Entretanto, não somente porque ele quer seguir alguém de uma geração anterior, mas porque existe um padrão.
Sheldrake viu que, quando se forma um novo cristal, esse ainda não está pré-estruturado e, quando se forma um cristal do mesmo composto, ele já se estrutura segundo o modelo do anterior. Então, já existe uma memória do cristal anterior. O campo morfogenético tem, portanto, uma memória. Por isso, o próximo cristal se desenvolve, com grande probabilidade, de forma semelhante ao primeiro. Quando isso se repete muitas vezes, então existe um padrão fixo. Assim, talvez também os destinos possam se reproduzir de forma semelhante.

A interrupção do padrão

Esse movimento deve ser interrompido. O reconhecimento desse movimento e a interrupção exigem muita coragem para o totalmente novo. Quando a interrupção dá certo, isto é uma conquista especial. A interrupção não dá certo simplesmente deixando-se levar pela corrente. Devemos retroceder. Em vez de nadar na corrente, vai-se até a margem, olha-se a corrente até compreender o velho e reconhecer o novo e, então, decide-se o que fazer.



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