sábado, 5 de outubro de 2019









Postado pelo facilitador Mark Wolynn:
"Traumas herdadas podem vir à superfície em ataques de ansiedade, em sintomas que aparecem repentinamente, em medos que atacam assim que atingimos certa idade ou atingimos um certo marco histórico (em nossa linha do tempo). Como por exemplo: quando nos casamos, quando temos filhos, quando saímos de casa pela primeira vez, quando somos rejeitados por um parceiro...
É como se houvesse um despertador ancestral que começa a tocar dentro de nós, sinalizando que não podemos mais ignorar o passado."
Original em inglês: "Inherited trauma can surface in anxiety attacks, in symptoms that appear suddenly, in fears that strike as soon as we reach a certain age or hit a certain milestone—when we get married, have children, leave home for the first time, get rejected by a partner. It’s as though there’s an ancestral alarm clock that starts ringing inside us signaling that we can no longer ignore the past."
Tradução livre por René Schubert






OS MORTOS
“Acontece-me que nem sempre os consigo distinguir [os vivos e os mortos]. Não estarão ambos presentes, de formas distintas, um de uma forma palpável e o outro encoberto ao nosso olhar?” Bert Hellinger
Os mortos
Todos os santos e todos os mortos. Onde estão os mortos? Terão, eventualmente, desaparecido? Será que, com a morte, tudo se acaba? Quando plantas e animais morrem, não questionamos se ainda estão presentes, salvo no que diz respeito às suas sementes e rebentos ou aos seres vivos que deles se alimentam. Mas para nós humanos como é que as coisas acontecem? Estará a nossa alma e a nossa parte espiritual sujeitas a um desvanecimento da mesma natureza? Talvez não tenham nada de semelhante à corporalidade do ciclo da morte, possivelmente não estão ligadas aos outros, cumprindo com uma função de alimento e nutrição. Talvez subsistam de forma diferente, sem suporte material.
A nossa experiência com os mortos leva-nos nesse sentido. Às vezes aparecem-nos muito vivos nos nossos sonhos, como se ainda estivessem presentes e como se quisessem algo de nós, algo que ainda lhes faz falta. Talvez um reconhecimento ou uma despedida com amor, para poderem finalmente alcançar a separação. Às vezes temos que colocar em ordem certas coisas que não os deixam descansar em paz e que os mantém atados a esta vida. Ao fazer por eles o que eles ainda necessitam, depois de um pequeno período de tempo afastam-se, como se assim eles pudessem, finalmente, ficar com os mortos e encontrar aí a paz.
Da mesma forma, há vivos atraídos pelos mortos. Sentem por eles nostalgia e desejam juntar-se-lhes. Por exemplo, uma mãe às vezes está atraída pelo seu filho morto ou uma criança pela sua mãe falecida. Aspiram à morte como um meio para se unirem aos seus entes amados, de quem sentem a falta. Para eles estes mortos estão ainda presentes e a sua própria morte é uma continuação da vida deles neste mundo.
Outros sentem uma irresistível atracção pela morte, como se um morto ou uma morta os estivesse a arrastar fortemente em direcção a si. Como se estes mortos só encontrassem a tranquilidade se tivessem um vivo ao seu lado. Mas talvez não seja o vivo, como pessoa, que queiram ter ao seu lado, mas sim aos seus pensamentos de amor, a sua atenção e apreço. Por exemplo, quando uma criança que perdeu muito precocemente a sua mãe – inclusive durante o parto -, olha para ela com amor e lhe diz “obrigado”, o desejo da mãe de se ver unida ao seu filho na morte, cessa. E a criança deixa de captar a atracção por esta morta.
Existe um processo similar entre o agressor e a sua vítima, como se o agressor estivesse atraído pela sua vítima. Algumas vítimas não encontram sossego enquanto não tiverem o seu agressor caído ao seu lado. Também aqui a vítima se acalma quando sente o olhar amoroso do agressor, um amor que não vacila perante a própria morte e que reconhece que o verdadeiro progresso no sentido da reconciliação passa por uma morte que os torna semelhantes e os reúne.
Terei falado até agora dos mortos ou somente dos vivos? Não sei. Acontece-me que nem sempre os consigo distinguir. Não estarão ambos presentes, de formas distintas, um de uma forma palpável e o outro encoberto ao nosso olhar?
Os mortos permanecem no mistério. Surgem-nos ao mesmo tempo como afastados e próximos. Talvez passeemos entre eles sem suspeitarmos. Mas muitas vezes dão a conhecer a sua presença de uma forma potente ou angustiante – ajudando ou destruindo. Vemos que às vezes tomam possessão dos vivos, por exemplo, dos curandeiros, através dos quais levam a cabo ações curativas assombrosas. Então quando o curandeiro acorda, não sabe o que fez, mas sabe que um outro, um morto, às vezes já conhecido, falou e actuou em seu lugar.
Talvez algumas das grandes figuras da história, daquelas que trouxeram extrema desgraça a inúmeras pessoas, sofressem a influência de tais mortos, os quais por um lado lhes concediam grande poder e por outro os protegiam secretamente. Também não o sabemos ao certo. Apenas nos leva a ser mais cautelosos nos nossos julgamentos. Ao mesmo tempo, aviva a nossa inquietação ao nos confrontarmos intimamente com a nossa impotência.
Frequentemente experimentamos a presença dos mortos no quotidiano, de forma amigável e dedicada, especialmente os mortos da nossa família. Eles acompanham-nos por um trecho do caminho, como se ainda estivessem entre nós, até nos soltarem.
E nós, seguindo o seu exemplo, soltamo-los. A questão que se coloca é: o que é que resta para nós, que ainda estamos em vida, tendo permanentemente a morte em perspectiva e tendo-nos ela sob a sua mira? E precisamente quanto mais a tememos ou a pomos de lado, mais queremos abafar a sua chamada. Bem, só nos resta colocar-nos em sintonia com o que virá, tal como virá. Então estaremos no aqui e agora, com toda a confiança.
Um texto de Bert Hellinger, publicado na revista Hellinger Sciencia de Setembro de 2007 (texto em castelhano).






“Cada espécie animal, vegetal ou mineral possui uma memória coletiva a qual contribuem todos os membros da espécie a qual formam”, afirma Sheldrake. Deste modo se um indivíduo de uma espécie animal aprende uma nova habilidade, será mais fácil para todos os outros indivíduos da dita espécie aprendê-la, por que a dita habilidade “ressoa” em cada um, sem importar a distância a qual se encontrem. E quantos mais indivíduos a aprendam, tanto mais fácil e rápido lhes resultará aos demais."

Rupert Sheldrake







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PRECEPTOS DE LA TERAPIA GESTALT - Mireia Darder

1.- Vive ahora, es decir, preocúpate del presente más que del pasado o el futuro.
2.- Vive aquí, es decir, relaciónate más con lo presente que con lo ausente.


Preceitos da terapia Gestalt.

1.- Vive agora, ou seja, preocupa-te com o presente mais do que do passado ou do futuro.

2.- Mora aqui, ou seja, conversar mais com o presente do que com o ausente.

3.- Pare de imaginar: Experimente o real.

4.- Abandona os pensamentos desnecessários; mais bem sente e observa.

5.- prefere expressar antes do que manipular, explicar, justificar ou julgar.

6.- Entregue-se ao desprazer e à dor tal como ao prazer; não pare o seu conhecer.

7.- Não aceite nenhum outro deveria ou teria mais que o seu próprio.

8.- responsabilidade plenamente das tuas ações, sentimentos e pensamentos.

9.- Aceita ser como és.





“Fique orgulhoso de tudo o que seus pais puderam te transmitir, mesmo que tenha sido através da não-presença.

O que deixaram de difícil para ti, será tua força.
As plantas criadas em uma estufa são derrubadas na primeira tempestade. As plantas que crescem em campo aberto, sujeitas às intempéries da natureza, passam pelas tempestades, aprendem a ceder e se reerguer com mais firmeza".

Sophie Hellinger

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