O que realmente existe são pessoas e contextos com falta de recursos e quando nos abrimos para tomarmos mais recursos de diferentes fontes, nos completamos com aquilo que faltava para então solucionarmos algo e seguirmos com nossas vidas.
A ideia de que todos os recursos estão disponíveis dentro de você também é falsa... Todos os recursos não estão dentro e sim, estão disponíveis nos diferentes sistemas aos quais decidimos pertencer.
Ampliar consciência através do pensamento sistêmico é um dos caminhos para a solução. Hilário Trigo.
do religioso.
Talvez possa ser visto assim. A vida é algo que os próprios pais receberam e passaram para seus filhos. Uma bênção é sempre um dar a vida, vai na mesma direção de dar a vida. Por isso, compete aos pais dar uma bênção. Mas não é a sua bênção pessoal. É a bênção dentro do grande movimento da vida, que vem de bem longe e segue fluindo através dos pais. Os pais estão nesse movimento e o passam adiante para os filhos".
Bert Hellinger, trecho extraído do livro A fonte não precisa perguntar pelo caminho, pág. 128, Ed. Atman.
"Na verdade, sou um filósofo. Além disso, faço terapia. No fundo é Filosofia Aplicada. Nesse sentido não sou terapeuta. Contudo eu reflito a vida. Assim gostaria de continuar a trabalhar a serviço da vida, como ela é, sem desejar que ela seja diferente. Não existe nada melhor do que aquilo que é.
Sem pais melhores do que aqueles que temos, nenhum futuro melhor do que aquele que está à nossa frente. O que é, é o maior. E felicidade significa que eu tome isso em meu coração do jeito que é, e me alegre com isso.
Essa é a felicidade completa, quando se alegra com a realidade, como ela é, com nossos pais, como são, com nosso passado como ele foi, com nosso parceiro como ele ou ela é, com os filhos, como são, exatamente como são. Esse é o bonito. A alegria é a felicidade completa." Bert Hellinger.
Essa é a felicidade completa, quando se alegra com a realidade, como ela é, com nossos pais, como são, com nosso passado como ele foi, com nosso parceiro como ele ou ela é, com os filhos, como são, exatamente como são. Esse é o bonito. A alegria é a felicidade completa." Bert Hellinger.
"O triângulo dramático"
Steven Karpman, discípulo de Eric Berne (criador da Análise Transacional), criou um modelo didático para representar os jogos de auto-vitimização das pessoas infantilizadas. Ele identificou três funções básicas: Vítima, Perseguidor e Salvador. Elas sempre estão presentes nas relações neuróticas. Além disso, elas são dinâmicas, pois o indivíduo que está preso nesse jogo tende a viver as três funções.
A Vítima sempre está sofrendo e o mundo externo é responsável por sua dor. É sempre inocente e, consequentemente, há um ou mais culpados. Promove um sentimento de pena e faz com que brote uma necessidade de ajudá-la a sair dessa terrível situação. Induz o outro a se sentir forte e com poder de ajudar. Caso não o faça, vem um sentimento de culpa. Dessa forma, as vítimas conseguem manipular o meio para conseguir seus objetivos.
O Perseguidor tem o papel de acusar e destruir o outro. Culpa qualquer pessoa ou situação externa. Ele é o certo e o restante é errado. Aponta o dedo como se fosse uma arma, disparando comentários e afirmações negativas.
O Salvador é aquele que vive cuidando dos outros e resolvendo os problemas das vítimas. É cheio de bondade e carrega o peso do mundo nas costas. A prioridade é o outro. Sente-se superior à vítima e acredita que consegue resolver tudo. Essa onipotência externa contrasta com a impotência interna na relação com a vida. Por isso ele se esconde atrás dos problemas alheios para não ver os seus.
As pessoas infantilizadas passam pelas três situações continuamente. Por exemplo: “Eu fiz tudo pelos meus filhos e agora eles me respeitam e não me obedecem. Eles não têm coração. Agora estou sozinha e abandonada, comendo o pão que o diabo amassou. Se ninguém me ajudar eu vou morrer.” Nessas frases podemos identificar as três dimensões do triângulo neurótico numa mesma pessoa.
Para piorar, a Vítima, o Perseguidor e o Salvador se multiplicam e se misturam formando muitos personagens internos que ficam à espreita esperando o momento de atuar em qualquer relacionamento interpessoal."
Fernando de Freitas




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